Desde
janeiro, a SCPar Porto de Imbituba está utilizando aves de rapina para
auxiliar no controle populacional de pombos domésticos (Columba livia)
na área portuária. O serviço contratado para ser executado nos próximos
seis meses utiliza animais licenciados pelo IBAMA, treinados para
afugentar e capturar os pombos, sem matá-los. Uma vez capturados, os
pombos são movidos para um local adequado, no qual é feito o controle de
natalidade e a coleta de seus dados biológicos.
Atraídas pela intensa movimentação de
grãos e vasta área para abrigo, as aves têm utilizado o complexo
portuário como seu habitat. Em junho de 2017, uma contagem inicial
registrou uma média de 916 pombos na área. Um segundo levantamento,
realizado em janeiro deste ano, apontou uma média de 464 aves. Entre os
fatores responsáveis por essa baixa de quase 50% na população estão as
melhorias nas vias internas e externas, com a restauração do Acesso
Norte, que liga a BR-101 ao porto, e o novo pavimento interno, que
proporcionaram a redução dos grãos que caem dos caminhões. A previsão é
de que a redução populacional seja ainda maior com o auxílio da
falcoaria.
Conforme explica Leonardo Santos,
colaborador da SCPar Porto responsável pela ação, a ausência ou baixa
ocorrência de predadores naturais na região é um dos fatores ambientais
que colaboram para o descontrole populacional. Leonardo ressalta ainda
que, mais do que a captura, o objetivo da técnica é fazer com que os
pombos mais persistentes caracterizem a área portuária como território
de caça e, consequentemente, diminuam sua presença na região. "Sabemos
que a falcoaria sozinha não resolverá o problema, no entanto, esperamos
que a técnica, somada às demais metodologias de controle que também
desenvolvemos, como retirada de ninhos e ovos, colabore com a redução
populacional", destaca.
Entre as
ações adotadas pelo Setor de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA) da
Autoridade Portuária para o controle populacional da espécie também
estão a limpeza constante dos grãos na área afetada e a redução dos
acessos e abrigos, com a vedação de forros de telhado e outros espaços.
Com essa metodologia integrada, espera-se minimizar os riscos da
transmissão de doenças e danos estruturais ao porto.
Todas
essas ações estão aliadas às atividades do Programa de Prevenção da
Fauna Sinantrópica (PPFS), que integra o Plano de Controle Ambiental
(PCA) da SCPar Porto de Imbituba. O PPFS prevê o controle de roedores,
pombos, insetos, cães e gatos, através de empresas especializadas.
omunicação Social SCPar Porto de Imbituba
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