A cada 12 horas
de estudos, eles conquistam também a remissão da pena, ficam um dia a menos
detidos.
Ao menos 100 detentos receberam um diploma no
sul catarinense este ano. Eles se formaram em cursos profissionalizantes ou
terminaram a educação básica. Atualmente, 5.476 detentos de Santa Catarina
estudam dentro do sistema prisional.
“Hoje em dia tem meio que um preconceito com ex-presidiário. Então, se a
gente tiver esse certificado do curso, ajuda no mundo lá fora a achar um
serviço mais fácil para conseguir se restabelecer na sociedade”, disse um dos
presos.
De 2011 até agora, o número de presos na sala de aula aumentou em 300.9%.
“No Brasil, a gente não tem pena perpétua, então, a gente tem que preparar
essas pessoas para o retorno à sociedade”, disse Maira Aguiar, diretora da
penitenciária Sul.
Na penitenciária Sul, nos últimos dois anos, ao menos 100 presos
concluíram a educação básica ou a formação profissional. Para isso, 19
professores trabalham na unidade. A vantagem para os detentos é que, além de
aprender e preencher o tempo livre, a cada 12 horas de estudos, eles conquistam
também a remissão da pena, ficam um dia a menos detidos.
Em todo estado, ao menos 750 presos estão em cursos profissionalizantes.
“Nós buscamos aqueles cursos que possibilitam a formação do trabalhador
autônomo, curso de pedreiro, de pintor”, disse Alex de Mello, coordenador
educacional da penitenciária Sul.
“Já basta um erro, a gente já errou. Estou aqui, estou cumprindo a minha
pena. Então, eu acho que daqui para frente, é pensar positivo, sair, mudar,
melhorar para a sociedade ver que a gente melhorou”, disse o detento.
G1
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