Em Imbituba e em todo o mundo, é cada vez maior o número de pessoas que usam bicicleta, seja para a prática de esporte ou para o trabalho. Esse crescimento, pressiona as autoridades do município a repensar a questão da mobilidade em nossa cidade.
Recentemente foi pavimentado o acesso norte da cidade e para surpresa de todos, os ciclistas e pedestre ficaram de fora do projeto.
Um acidente na rodovia, que levou a morte de um cidadão que trafegava de bicicleta, deixou os ciclistas e a população revoltados, e com isso fortaleceu o movimento pela criação de ciclovia ou ciclofaixa.
Foram realizadas reuniões com o poder público, no sentido de viabilizar a construção de uma ciclovia ou ciclofaixa na Rodovia Marieta Konder Bornhausen, acesso norte do município.
E falando em ciclovia e ciclofaixa, voce sabe qual a diferença entre elas?
No mundo todo, com a popularização do uso de bicicletas como meio de transporte nas cidades, foram fixados tipos de vias próprias à circulação de quem pedala.
No Brasil, a ciclovia e a ciclofaixa estão previstas no Código Brasileiro de Trânsito como estruturas exclusivas para bicicletas. E ainda há a ciclorrota.
Ciclovia:
É o modo mais seguro, porque há um isolamento impedindo o
contato com os demais veículos.
Essa separação pode ser através de meio fio, grade,
muretas, blocos de concreto ou outros tipos de isolamento fixo.
Esse tipo de segregação é encontrado em avenidas e vias
expressas pois protege o ciclista do rápido e intenso trânsito.
Ciclofaixa:
Esse tipo de separação não é físico. Aqui ela é feita apenas com uma faixa pintada no chão, tendo no máximo “olhos de gato” ou “tartarugas”.
Está é indicada para locais onde o trânsito é calmo e é
mais barata que a ciclovia, pois usa a própria estrutura da estrada.
Ciclorrota:
É uma das mais novas opções para os ciclistas. Ela consiste num caminho que pode ou não ser sinalizado que represente uma determinada rota de melhor acesso ao destino onde o ciclista deseja ir.
Não é nem uma faixa pintada no chão, nem um trecho da via
separado para tal, embora parte ou toda a rota possa passar por ciclovias ou
faixas.
Enfim, todos esses são meios para maior segurança e
comodidade dos ciclistas de nossas metrópole.
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