O Índice de Confiança de Serviços, medido pela Fundação
Getulio Vargas (FGV), subiu 9,4 pontos em maio, para 60,5 pontos,
após atingir em abril, o menor nível da série histórica iniciada em junho de
2008, como efeito negativo da pandemia do novo coronavírus.
Os dados divulgados nesta quinta-feira (28) apontam, porém que, apesar da alta, o índice recupera apenas 21,7% das perdas sofridas nos últimos dois meses.
A confiança no futuro, medida pelo Índice de Expectativas recuperou 32,5%
da queda acumulada em fevereiro, março e abril ao subir 17,4 pontos. Mas a
confiança no momento presente, avaliada pelo Índice de Situação Atual, subiu
apenas 1,5 ponto, após quatro quedas seguidas e continuou bem próximo do nível
mínimo histórico registrado em abril.
O economista da Fundação, Rodolpho Tobler, confirma que a melhora foi
muito influenciada pela revisão das expectativas, o que sinaliza uma redução do
pessimismo. Ele acredita que o resultado deve ser visto com cautela, porque
ainda há um longo caminho até voltar ao patamar antes da covid 19.
A pesquisa mostra, ainda, que em maio o setor de serviços profissionais
recuperou 12,4% da queda acumulada entre janeiro e abril. Já o setor de
serviços para as famílias compensou neste mês 18,4% da queda acumulada nos
primeiros quatro meses do ano.
FGV
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